Navego em mares revoltosos
Com muito pouca certeza
Tento ser forte
Mas a sorte fraqueja
Em minha boca persiste
Um gosto ocre
E os meus olhos
Permanecem secos
Feito barro ao sol.
O silêncio me responde
Tudo será
Ao seu próprio tempo
Ou qualquer merda que o valha.
O caminho das letras
Uma trilha quase apagada
Reluz
No farol dos carros
Ao cair da noite
Sinto o medo
Subir pelas veias
Embolado com o ódio
Que julgava perdido
Com muito pouca certeza
Tento ser forte
Mas a sorte fraqueja
Em minha boca persiste
Um gosto ocre
E os meus olhos
Permanecem secos
Feito barro ao sol.
Apelo aos santos e pinheiros
Faço promessas vazias
Em busca de algum futuroFaço promessas vazias
O silêncio me responde
Tudo será
Ao seu próprio tempo
Ou qualquer merda que o valha.
O caminho das letras
Uma trilha quase apagada
Reluz
No farol dos carros
Ao cair da noite
Sinto o medo
Subir pelas veias
Embolado com o ódio
Que julgava perdido
E conheço tão bem.
Volto agora ao inferno
De que sempre tentei escapar
Desesperado feito um bicho
Querendo renascer
Não choro
Resisto, teimoso
Com algum tipo de fé
Estarei aqui
Para lutar.
Volto agora ao inferno
De que sempre tentei escapar
Desesperado feito um bicho
Querendo renascer
Não choro
Resisto, teimoso
Com algum tipo de fé
Virá outro dia
E amanhã depoisEstarei aqui
Para lutar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário